quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ah! O Amor...



Abstrata expressão que nos confunde os sentidos;
Foge a razão do inevitável torpor

E apetece-nos o medo de dias não vividos.


Mas que tolice querer merecer o que se tem por demérito;
Quiçá antes viver um pretérito imperfeito

a viver de sonhar um futuro do pretérito.



Não finja, portanto, insensível aversão!
Se possível nos fosse existir sem uma Eva

Não teria Deus arrancado uma costela de Adão.

Por isso vos afirmo crer sem pestanejar:

A viver sem sentir o sentido da vida

Escolho morrer cerceando o direito de amar.

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